A criatividade move montanhas, cria comunicações efetivas, sentimentos diversos e objetivos alcançados. Mas além da criatividade, os Designers precisam ter em mãos as ferramentas certas para que ela tome forma no dia a dia das empresas e traga um design e comunicação impactantes.
Muitos conhecem o Adobe Photoshop, e muitas vezes me deparo com usuários finalizando catálogos de diversas páginas no próprio Photoshop, dá pra fazer? Dá! Mas convenhamos, Photoshop é muito mais para trabalhar com imagens do que com vetores. Assim surgiu a ideia de criar um webinar para alinhar o uso de cada solução para cada tipo de Designer no mercado de trabalho.
Fonte: Adobe Stock.
Trouxemos aqui a gravação do webinar, caso queira assistir antes de continuar sua leitura.
Aqui você encontra a gravação do webinar →
O Mundo do Designer Gráfico
Toda a magia do Photoshop, misturado com a criação e edição de logos e ícones do Illustrator e a incrível diagramação do Adobe InDesign. O foco do Designer Gráfico é direto ao ponto, vai ser impressão ou exibição por tela? A velha pergunta, CMYK ou RGB?
O fluxo criativo tem que ser definido com um início, meio e fim, o plano é simples, uma arte que toma início em RGB e migra para CMYK por alguma razão, vai ter diferenças de cores no final, seja na criação do Adobe Photoshop, Illustrator ou InDesign. Assim que o fluxo sai do propósito do software, deve-se migrar para o próximo software a ser trabalhado para facilitar a execução e não forçar tanto o hardware da máquina.
A lógica correta é tirar as fotos ou adquirir/testar imagens do Adobe Stock, tratar no Photoshop e inserir nas bibliotecas Adobe para compartilhar com o time e não perder vínculos documentais. Logo em seguida, abrir o Illustrator para criar os logos e ícones em vetor para melhor aproveitamento da qualidade, sem contar que esses pequenos detalhes são melhor realizados quando não estamos limitados a qualidade de pixels. Com as imagens tratadas e aprovadas, a função agora é do InDesign que finalizará com o toque diagramador, organizando textos, imagens e estilos de parágrafos/caracteres.
Fonte: Adobe Stock.
Digitalização e Prototipagem do Web Designer
Da imaginação para a internet. A atuação do Web Designer cresceu muito no mundo inteiro, chega de sites sem um bom Design e um péssimo experiência de usuário (UX). Um dos ramos que mais utilizam o Adobe XD, tudo se dá início ao mesmo planejamento do Designer Gráfico quanto a organização de imagens, logos e ícones, iniciando o processo com o Adobe Photoshop e Illustrator, porém, desta vez é tudo em RGB, uma vez que não reproduzimos sites em papel (ainda).
Após o plano ter se iniciado, os próximos passos é trabalhar em um conceito de site e aplicativo móvel com o Adobe XD, onde o modelo precisa ser apresentado ao programador, para saber se é possível criar o que o Designer imaginou e depois ao cliente para saber se o projeto será aprovado ou não.
Fonte: Adobe Stock.
Assim como o sonho do Arquiteto é o pesadelo do Engenheiro. O sonho do Designer é o pesadelo do Programador.
Douglas Anjos, especialista Adobe pela MAPData.
Sempre uso essa frase, pois ela é real, antigamente era muito difícil para o designer passar a ideia do seu projeto ao Programador, sem ele poder testar, o que levava horas e horas de programação de sites no Adobe Dreamweaver por conta das alterações.
Hoje é mais fácil criar um protótipo com o Adobe XD, apresentar para ambos e depois de todas as confirmações necessárias, passa o trabalho de criação para o Programador no Adobe DreamWeaver.
Motion Designer e suas infinitas possibilidades
O ápice dos usos de software Adobe, o profissional de Motion Design, inicia os projetos como o Graphic e Web Designer. Adobe Stock, Photoshop e Illustrator iniciarão o processo de criação de vetores e edição de imagem, logo em seguida é iniciado o primeiro passo para animação com o After Effects e/ou Character Animator. O Adobe After Effects ficará encarregado em fazer a parte mais pesada do trabalho de animação, no caso, os efeitos especiais, simulações, câmeras 3D e muito mais, logo em seguida, o Character Animator fará o trabalho de animar personagens criados no Illustrator e Photoshop, claro, estes personagens precisam antes ter os membros de animação divididos em camadas.
Fonte: Adobe Stock.
Feito o mais pesado, é hora de migrar para o querido Adobe Premiere, que irá unificar tudo em um único vídeo (ou vários, depende muito do projeto final), é o famoso “Corte e Costura” de vídeos. No próprio Premiere, o áudio poderá ser tratado com o Audition, onde não é necessário fazer a retirada do áudio para tratamento, o próprio uso do Audition, é possível dentro do Premiere, onde ele fará a extração do áudio automaticamente, e devolverá ao Premiere, sem dificuldades ou necessidade de readequação ou posicionamento. O Audition ficará responsável pelo tratamento dos áudios, muitas vezes é necessário retirar ruídos, equalizar e até mesmo retirar partes do áudio.
Preparado tudo isso, é hora do render, e todo profissional de vídeo sabe que o render é o momento mais preocupante, pois muitas vezes haverá muitas saídas de vídeo do Premiere, e é aí que o Media Encoder entra, pois nele é gerado uma fila de renders, que gerará o arquivo final sem a necessidade de ter que iniciar o próximo da fila manualmente. Assim você pode ir dormir e deixar o render rodando durante a noite toda.
Do Real ao Digital com o Designer 3D
Diretamente não há uma ordem exata a ser trabalhada com os softwares 3D, muitos utilizam o Autodesk Maya e 3ds Max para criação dos modelos e só depois trabalham com a criação de materiais, e convenhamos, é no material que o modelamento realmente ganhará vida.
Fonte: Adobe Stock.
Neste processo de criação de materiais, é muito importante que tenhamos em mãos, soluções que trabalham com o famoso PBR material, que trará melhor compatibilidade com os cálculos da realidade, como refração de luz, reação a sombras e transluscência. Para isso, a Adobe conta com diversos softwares da coleção Adobe Substance 3D, que são:
Adobe Substance 3D Painter
O Painter é responsável pela pintura de malhas dos modelos 3D, previamente criados nas principais soluções 3D do mercado, nele é possível receber qualquer objeto 3D e pintá-lo utilizando um pincel e rotações de 3 eixos, mas se for a preferência, há a possibilidade também de pintar diretamente a malha aberta.
Fonte: Adobe.
Adobe Substance 3D Designer
O Designer é o criador de materiais via fluxo de alterações, nele, todas as alterações feitas no material zero, ou até mesmo as adições de tipos de materiais, trarão a tona o visual final do projeto, onde tudo é paramétrico e pode ser alterado livremente após sua finalização.
Fonte: Adobe.
Adobe Substance 3D Sampler
O Sampler é responsável pela captura da realidade e inserção no mundo digital, onde o material da realidade poderá se tornar o material digital, podendo por fim, ser ajustado e refinado no software. A criação dos canais é automática e alterável.
Fonte: Adobe.
Adobe Substance 3D Stager
O Stager ficará responsável pelo processo de adequação do ambiente, onde receberá de fora os modelos 3D e materiais e por fim, processará todo em um único ambiente.
Fonte: Adobe.
Conclusão
Com todas essas soluções Adobe em catálogo, os Designers tendem a começar o processo de criação de maneira errada, ou até mesmo com dúvidas. Esperamos que este artigo o tenha ajudado a descobrir mais sobre qual caminho do Design trilhar.
Agora que já sabe quais são as ferramentas essenciais no trabalho de um Designer, que tal dar uma conferida em nosso webinar?
Não se preocupe, nós gravamos para você poder assistir quando quiser! →