A União Norte Brasileira da Igreja Adventista do Sétimo Dia atua como sede da instituição nos estados do Pará, Amapá e Maranhão. Ao todo, é responsável pela administração de nove campos na região, incluindo igrejas, hospitais, escolas e a Faculdade Adventista do Amazonas (FAAMA).
Ela tem entre as suas atribuições o gerenciamento de projetos e obras de engenharia e arquitetura – de pequenas reformas a grandes construções – realizados nessas instalações.
Por muitos anos, a UNB Adventistas contratou serviços de desenvolvimento e execução dos projetos de arquitetura e engenharia de empresas terceirizadas. Em 2020, a instituição entendeu que precisava otimizar os processos envolvidos nesses projetos. Recorda Diogo Carneiro, arquiteto e urbanista na UNB Adventistas:
Entendemos que seria mais eficiente executar e gerenciar internamente essas demandas, acelerando entregas e reduzindo custos.
Diogo Carneiro, arquiteto e urbanista na UNB Adventistas.
Para isso, a União criou departamentos internos de arquitetura em todos os campos sob sua jurisdição. O primeiro passo foi substituir o AutoCAD, que era o software utilizado pelo antigo fornecedor para a entrega dos projetos. Explica Carneiro:
As limitações do AutoCAD dificultavam a compatibilização, o que implicava retrabalho, desperdícios e gastos desnecessários, além de atrasos nas entregas.
Diogo Carneiro, arquiteto e urbanista na UNB Adventistas.
A UNB adquiriu licenças da AEC Collection, da Autodesk, e começou a usar o Revit para o desenvolvimento em disciplinas como arquitetura, hidrossanitário, elétrica e sistemas de ar-condicionado (Heating, Ventilating and Air Conditioning, ou HVAC, na sigla em inglês). Acrescenta o especialista:
Além disso, passamos a exigir que todos os projetos utilizassem a modelagem em BIM.
Diogo Carneiro, arquiteto e urbanista na UNB Adventistas.
Apesar dos avanços, os profissionais da UNB ainda utilizavam diferentes softwares para a colaboração em projetos e para realizar cálculos estruturais. O resultado era que, na hora de exportar dados de todos esses programas, muitas informações se perdiam.
Solução
Foi quando, em 2021, a UNB procurou a MAPData para um trabalho consultivo. Além de vender novas licenças da AEC Collection, – atualmente oito arquitetos e engenheiros da UNB utilizam a coleção da Autodesk – a MAPData ajudou a União a identificar quais os recursos disponíveis e como tirar o máximo proveito da solução. Conta Diogo:
Pagávamos por outros programas para fazer o que as soluções da própria AEC Collection poderiam nos oferecer.
Diogo Carneiro, arquiteto e urbanista na UNB Adventistas.
Lembrando que isso tornava os processos menos produtivos, além de gerar custos com licenças desnecessárias.
A partir do trabalho de consultoria, a UNB passou a se capacitar nas ferramentas. Além do Revit com Dynamo para a modelagem, agora os especialistas também usam o Robot para rodar cálculos estruturais.
A UNB ainda implementou o Autodesk Docs para simplificar a colaboração, através do compartilhamento de dados em nuvem, bem como para otimizar o gerenciamento de informações dos projetos. E a revisão de modelos 3D dos projetos atualmente é feita no Navisworks.
As mudanças chegaram também aos mestres de obras, que começam a se envolver com a plataforma digital. Carneiro conta que eles agora consultam todos os detalhes do projeto em 3D, diretamente em um tablet.
Atualmente, a sede Adventista possui seis licenças de AEC Collection, com a qual gerencia cerca de 700 projetos ao ano em seus nove campos. Esses projetos, segundo explica Carneiro, incluem desde reformas em uma recepção, por exemplo, até a renovação de uma fachada ou a construção de um novo prédio.
Benefícios
Ao tirar o máximo proveito das ferramentas da AEC Collection, a UNB aumentou a qualidade de seus projetos, reduziu custos e acelerou entregas. Afirma Diogo:
Quando todos os programas conversam nativamente entre si, garantimos a qualidade dos dados, avançamos em maturidade no BIM e eliminamos retrabalho e despesas geradas por erros de dimensionamento nos projetos. Hoje não há mais problemas de compatibilização e temos total previsibilidade sobre as obras.
Diogo Carneiro, arquiteto e urbanista na UNB Adventistas.
Acrescentando que desta maneira, a UNB ganhou muito em produtividade e eficiência de custos, já que eliminou desperdícios de materiais e a necessidade de refazer obras. Com ao plataforma BIM, a instituição não mais precisa recalcular medidas ou revisar os projetos, acelerando suas entregas.
Para exemplificar, o arquiteto e urbanista conta que a UNB desenvolveu a parte legal de um projeto de 3 mil metros quadrados para uma escola em apenas duas semanas. Diz Carneiro:
Antes da integração das ferramentas, isso levaria de três a quatro meses.
Diogo Carneiro, arquiteto e urbanista na UNB Adventistas.
Nas obras, os mestres de obras também ganharam produtividade, reduzindo a quantidade de dúvidas a partir da visualização da obra pronta e seus detalhes em 3D.
Segundo o arquiteto e urbanista, além de reduzir custos com a eliminação de retrabalho e desperdício de materiais, ao otimizar e ampliar o uso da AEC Collection, a UNB também eliminou gastos com softwares desnecessários. Isso representa uma economia anual de R$ 60 mil em licenças de software. Afirma Diogo:
Com o contato próximo e frequente da MAPData, entendemos sempre quais os recursos – já existentes ou novos – dos quais podemos tirar proveito. Isso nos permite ter sempre as mais modernas e atualizadas funcionalidades da AEC Collection à nossa disposição.
Diogo Carneiro, arquiteto e urbanista na UNB Adventistas.
Planos futuros
A UNB já estuda desenvolver iniciativas de realidade virtual, com óculos que permitirão aos profissionais visualizarem o projeto em todos os seus detalhes e características técnicas. Explica o arquiteto:
Desta forma, acreditamos que aumentaremos ainda mais a produtividade dos envolvidos, uma vez que haverá a otimização do tempo que hoje ainda é gasto com a resolução de dúvidas.
Diogo Carneiro, arquiteto e urbanista na UNB Adventistas.
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